Delegacia da Polícia Civil em Muriaé sofre com sucateamento


Falta de efetivo e sucateamento de viaturas deixa a Polícia Civil à beira do colapso em MG.



O trabalho da Polícia Civil na 4ª Delegacia Regional, localizada em Muriaé, tem sido prejudicado nos últimos meses por falta de combustível. Segundo policiais, é necessário se direcionar a cidades da região onde o poder municipal cede, em caráter de favor, determinada quantidade de combustível para o trabalho investigativo.

No quadro "Polícia em Ação" desta quinta-feira (04), membros da Polícia Civil deram destaque a esse fato, que tem prejudicado o trabalho: “Não temos cota para abastecer, temos que contar com favores da Prefeitura de (Rosário da) Limeira; hoje a Prefeitura de Muriaé não tem combustível para nos oferecer, e nós somos lotados aqui. Estou indo abastecer em “Limeira”, Miradouro, Fervedouro. A estrutura em si não existe, o que existe são policiais que amam o que fazem.” - Disse um dos investigadores da PC.

Segundo apurou nossa reportagem, as cidades da região de Muriaé citadas na entrevista ficam a, no mínimo, 30Km da 4ª DRPC, o que já seria gasto com combustível; gerando a dificuldade logística.


EFETIVO TAMBÉM É BAIXO EM TODO O ESTADO

O chefe da PCMG, Wagner Pinto, tornou público nos últimos dias em fala na Assembleia Legislativa que o número de delegados tem um déficit de 47% enquanto os investigadores tem a baixa de 43%.

Na manhã desta quinta-feira (04), foi publicada a nomeação de 425 novos investigadores para a PCMG. O edital do concurso era de 2014.


Fonte: Rádio Catedral 105,9 FM

Autor: Jornalismo


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