O Ministério da Cidadania anuncia a criação de uma ferramenta de contestação para pessoas que tiveram o auxílio emergencial negado anteriormente.
O governo calcula que o sistema deve beneficiar mais cerca de cinco milhões de brasileiros.
O auxílio emergencial do Governo Federal é o benefício de R$ 600 mensais (R$ 1,2 mil para mães solteiras) pago a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados para amenizar os impactos do isolamento social adotado devido à pandemia do novo coronavírus. Lançado em abril para assegurar renda para trabalhadores informais e famílias de baixa renda, o auxílio soma cerca de 123 bilhões de reais em recursos orçamentários.
De acordo com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, a contestação poderá ser feita por todos que tiveram o auxílio negado. Dos 120 milhões de CPFs avaliados, em torno de 33 ou 34 milhões são pessoas que não tinham direito. E há um total de 1,5 milhão de pessoas que tinham problemas de grande complexidade nos seus relatos. Lorezoni afirmou que as contestações são necessárias para analisar cada caso.
A partir deste mês de junho, as agências dos Correios serão uma opção para quem quer fazer o cadastro para receber o auxílio emergencial. Quem teve o auxílio negado poderá contestar pelo telefone 121 do Ministério da Cidadania, pelo site ou nas agências dos Correios.
Fonte: Gov.br
Autor: Assessoria de Comunicação