De 15 a 19 de junho os alunos do 5° periodo do curso de fisioterapia do Unifaminas realizaram em parceria com a rádio Catedral FM, a "Semana da Saúde". No encerramento do quadro, apresentado no programa Lélio Bittencourt, o assunto em destaque foi o câncer de mama.
O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. Assim como os outros tipos, ele é o resultante de uma disfunção celular que faz determinadas células do nosso corpo crescerem e se multiplicarem desordenadamente, formando um tumor. Continue a leitura e saiba mais sobre a doença.
Nos casos de câncer de mama, as células mais afetadas são as que revestem os ductos mamários ou se encontram nos lóbulos das glândulas mamárias. Os tumores são chamados de carcinomas ductais ou lobulares. Existem ainda outros tipos de câncer de mama como os linfomas e os sarcomas, que são mais raros.
Os carcinomas não infiltrativos ou in situ (localizados) são tumores primários que não atingem outras regiões do corpo. Já o tumor infiltrativo (invasivo) é capaz de produzir metástases, ou seja, invadir as células sadias que estão a sua volta e se espalhar pelo corpo.
Cerca de 95% dos casos de câncer de mama diagnosticados no início têm chance de cura. Para aumentar a possibilidade de um diagnóstico precoce do câncer de mama você deve:
Já o autoexame, embora seja muito importante fazê-lo para detectar alterações nas mamas, não há evidências de que ajude efetivamente na detecção precoce da doença. O diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta as chances de cura e de um tratamento menos agressivo. Além de ser a melhor forma de evitar que a doença se espalhe.
Na fase inicial, o tumor geralmente não causa dor. Porém, à medida que cresce, pode causar algumas alterações que a mulher percebe. Veja quais são os sintomas do câncer de mama:
Ter um ou mais dos sintomas do câncer de mama não significa que você tenha a doença. Consulte sempre um médico de confiança, somente ele poderá dar o diagnóstico e indicar o melhor tratamento para o seu caso.
Diante de um nódulo ou de uma área anormal detectada por uma mamografia de rotina, o médico precisa confirmar ou descartar o diagnóstico do câncer de mama. Para isto, ele realizará o exame físico e levantará toda a sua história familiar, médica e pessoal. Junto com a avaliação, o médico pode realizar ou solicitar alguns exames, como:
Mamografia - é realizada por meio de um aparelho de raios-X formado por duas placas de acrílico, que comprimem (achatam) levemente as mamas durante alguns segundos.
Ultrassom das mamas - por meio da utilização de ondas de alta frequência, o exame analisa se um nódulo é sólido ou se está preenchido com líquido. É um exame complementar a mamografia.
Ressonância magnética - digitaliza o tecido e gera imagens detalhadas das áreas do seio, podendo diagnosticar alguns tipos de câncer não detectáveis pela mamografia.
Biópsia - é o exame final parar dar um diagnóstico do câncer de mama. O médico remove parte do tecido da mama e busca por células cancerígenas.
Se o diagnóstico de câncer de mama for confirmado, o médico pode realizar ainda outros exames. O teste de receptores hormonais, por exemplo, identifica se o câncer é ou não sensível à terapia hormonal (uma das opções de tratamento). Uma análise de outras áreas do corpo também pode ser necessária para ter certeza de que o câncer não se espalhou.
O tratamento de câncer de mama depende do tipo de tumor e também do estágio de desenvolvimento da doença. Para cada tipo de câncer, haverá um tratamento específico e adequado que será definido por meio de exames anatomopatológicos, que avaliam macro e microscopicamente as células e tecidos da mama. Os tratamentos de câncer de mama podem ser:
Quimioterapia - utiliza medicamentos potentes no combate ao câncer com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes. Pode ser feita antes ou depois de cirurgias para retirada do tumor.
Radioterapia - é o mais utilizado para tumores que não podem ser ressecados totalmente, ou para os que costumam retornar ao mesmo local após a cirurgia. Utiliza radiações que destroem ou inibem o crescimento de células cancerígenas.
Hormonioterapia - é indicado para casos em que o tumor tenha o crescimento ligado à atividade de determinados hormônios femininos, como o estrogênio. Neste caso, o objetivo do tratamento é suprimir o fornecimento de estrogênio às células tumorais, impedindo ou inibindo o crescimento e proliferação delas.
Terapia alvo - é feita com o uso de medicamentos que atacam partes das células cancerígenas, como proteínas específicas, que permitem o crescimento delas de forma anormal.
Fonte: Unifaminas/ Pfizer
Autor: Cleia Souza