Mesmo após o término das eleições, segue em discussão na cidade, a contratação do recurso de 50 milhões pela prefeitura Municipal de Muriaé, para realização de obras de infraestrutura e saneamento. Durante o pleito, assessores de imprensa da prefeitura, assim como os apoiadores de campanha do atual prefeito, afirmavam que se tratava de recurso contraído junto á Caixa e que era advindo de repasses do Governo do Estado de Minas Gerais “que devia ao município de Muriaé” e não se tratava de empréstimo.
Através do oficio enviado a vereadora Miriam Facchini pelo Secretário de Estado de Fazenda de Minas Gerais, Gustavo de Oliveira Barbosa, foi divulgado na manhã de terça-feira (24) a informação de que não há interveniência do Estado de Minas Gerais como Garantidor do mencionado contrato e não existe “ato administrativo que autorize a compensação de créditos do Estado com o Município no financiamento contraído junto à Caixa Econômica Federal”. O secretário de Estado afirma que no contrato celebrado entre a Caixa e o município de Muriaé “não houve participação do Estado de Minas na contratação desta operação de crédito”. Portanto, o municipio deverá pagar o referido valor, acrescido de juros e correções num prazo de 108 meses, a contar, já a partir de março de 2021.